Opinião

A culpa não é das estrelas, é da ONU

Paulo César Olmedo de Almeida
Engenheiro civil
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Vejo com apreensão as notícias sobre a escalada das guerras no Mundo. Assisto CNN, Jovem Pan, Globo News, entre outras, para que minhas conclusões não sejam precipitadas, equivocadas, e que tenham algum fundamento. Com o conflito no Oriente médio, esqueceram a pobre Ucrânia, invadida pelo mentecapto Putin e de outros conflitos na África, continente cujo caldeirão está sempre em ebulição.

Aqui no Brasil as informações e declarações são desencontradas, inclusive de nossos mandatários que teimam em rotular o Hamas como partido político e não uma organização terrorista. Para quem duvidar também, aconselho a ouvir o depoimento de um repórter da Record que assistiu o vídeo que os militantes da organização gravaram e divulgaram o resultado de seus feitos de horror.

É inacreditável que a ajuda humanitária que recebia a faixa de Gaza fosse maior que o movimento de caminhões do Porto de Rio Grande. Antes do conflito, chegavam diariamente cerca de 900 caminhões carregados com a ajuda humanitária coordenada pela ONU. Pensei, cá com meus botões, e conclui que Israel, com seu serviço de inteligência tido como um dos melhores do Planeta, não se apercebeu que os Palestinos não precisavam trabalhar para sobreviver, pois uma população de pouco mais de dois milhões de pessoas, recebendo o que recebiam do restante do planeta, através do gerenciamento do seu Antônio Guterres, poderiam tranquilamente aposentar o caniço e comer o peixe pronto que recebiam. O resto do tempo, como acontece em nossos presídios, poderiam pensar em maldades, fabricar foguetes, drones e outras armas para realizar suas malvadezas perversas contra o povo que lhe dava emprego, combustível, energia elétrica e paz, coisa que detestam há mais de dois mil anos.

Aqui correm boatos ou verdades, onde dizem que nosso governo doou um terreno de 20 hectares, em Brasília e a verba de R$ 25 milhões para que a Palestina construa sua embaixada na capital federal, provavelmente no futuro será um bunker ou uma fábrica de artefatos bélicos com imunidade diplomática. Acho prematuro, pois a Palestina ainda não é um país reconhecido pela ONU, mas recebe auxílio humanitário da própria instituição como se fosse.

Nem todo povo palestino pertence ao Hamas, e merecem ter o nosso respeito e carinho além do seu cantinho no Planeta Terra. Quem sabe o seu Antônio resolve esse impasse e faça como Ruy Barbosa, criando o estado da Palestina, mas longe de Israel, pois o mundo é mundo e terra é terra, não interessa onde se localize. Terra sagrada é aquela que vivemos ou adotamos, e possamos ter o privilégio de viver em paz e harmonia onde quer que seja e com quem estiver do nosso lado. Seu Antônio, se não achar boa a idéia, peça para sair do cargo de Secretário Geral e o ofereça ao nosso Presidente, só assim ficaremos livres de dois coelhos com uma só cajadada e ele (nosso mandatário) terá alcançado seu objetivo de ser o novo Pacificador, promotor da Paz Mundial, como foi nosso Duque de Caxias no âmbito regional.


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